segunda-feira, janeiro 15, 2007

Actualizações

O dicionário e as expressões idiomáticas contam com as seguintes novas entradas:

Dicionário:

a) gentilmente fornecidas pela Porca da Vila a quem agradeço profundamente a colaboração e o interesse

Bueiro
Cabeçada; Cagateiro; Çamarra; Çanfona; Crueiro
Jugo
Labroscas; Laganha; Lampeiro; Lapardeiro; Lostra
Restrolha; Secadal
Tabafeia; Tulha

b) recolhidas por mim:

Babeiro
Eila!
Magosto; Margatoso
Precisão
Rebulcar; Renhonhó
Saibo

Expressões idiomáticas:

A baca do pobre quando há-de parir, amobe!
À certa! (também lembrada pela Porca da Vila)
À certa?
Andar à porra e à maça
Catraquinze dias
C´mum queres?
Ficar co'a cara a um lado
Que mais queres?
Quer não que...



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Cara MPS:

Fiquei deliciado quando vim aqui deixar o comentário anterior, pois não sabia que havia dupla e farta actualizações. Deixei o comentário que trazia na ideia, e fiquei por aqui a ler de remanso.

Pacer, no Minho, diziam os nossos velhinos sobre o acto de apascentar o gado.

Pateiro, no Minho era o taberneiro, mas não o taberneiro qualquer, pois a taberna tinha que ter também comida, petiscos. Hoje desapareceu. Em Trás-os-Montes, diz a minha mulher que é uma pessoa molengona, que anda devagar.

No Minho e em muitos sítios, «renhonhó, pardais ao ninho».

Parouveia é regionalismo transmontano puro, lugar sujeito a vento, ventoso.

Pegulho, no Minho, era a criança faladora, mas que dizia também muitos palavrões. Em Trás-os-Montes será o quê?

Espinçar é puxar os fios de um tecido.

As expressões idiomáticas que cita, são algumas comuns ao Minho:
Andar à porra e à maça.
À certa. («Levou-me à certa»).
Ficar co’a cara a banda.
Que mais queres?

Voltarei brevemente, para mais uma agradável leitura, pois ler uma vez não chega.

10:57 da tarde  

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